Mesmo com tropeços, a franquia fecha sua história principal com um filme que honra Ed e Lorraine e entrega o que os fãs tanto esperavam
Por: Luís Silva

O quarto capítulo da saga principal de Invocação do Mal chega aos cinemas como o ponto final da jornada de Ed e Lorraine Warren. Inspirado no caso real da Família Smurl, o longa explora a última grande batalha do casal contra forças sobrenaturais, conectando-se diretamente ao primeiro caso inacabado dos investigadores.

O diferencial aqui está na ausência de um demônio nomeado, como em A Freira ou Annabelle. A ameaça é mais abstrata, mas não menos poderosa, voltando após anos de espera para atingir Judy, filha dos Warren, e colocar em risco o que eles têm de mais precioso.
Michael Chaves, no comando da direção, aposta em uma narrativa que mescla momentos de tensão, drama familiar e sustos bem orquestrados. O carisma e a química de Patrick Wilson e Vera Farmiga seguem sendo o coração da franquia, agora somados ao destaque de Mia Tomlinson como Judy.
Embora o filme carregue alguns excessos narrativos e ecos das irregularidades vista em outros spin-offs do universo, O Último Ritual se sustenta como um encerramento digno. Há espaço para sustos memoráveis, cenas de suspense eficazes e, principalmente, uma homenagem sensível ao legado dos Warren.
No fim, a produção cumpre seu papel: emocionar, assustar e encerrar uma das sagas mais marcantes do terror contemporâneo.
NOTA: 4