“A FORJA – O PODER DA TRANSFORMAÇÃO” APOSTA EM HISTÓRIA SOBRE A JUVENTUDE

Nova produção dos Irmãos Kendrick se passa no mesmo universo de “Quarto de Guerra”

Reprodução / Paris Filmes

Quantas vezes você já se perguntou “quem você quer ser?” ou já se preocupou em “o que quer que os outros pensem ao olhar para você?”. Em diferentes momentos da vida, essas e outras perguntas passam a fazer parte de nossas mentes. E foi a partir delas que o jovem Isaías iniciou um processo de transformação pessoal, no filme “A Forja – O Poder da Transformação”.

Isaias Wright (Aspen Kennedy) é um jovem de 19 anos sem planos para o futuro. Apenas preocupado em jogar videogame e basquete com os amigos, Isaias é intimado por sua mãe a encontrar um emprego para ajudar nas contas da casa. É assim que Wright conhece Josué Moore (Cameron Arnett), um empresário bem-sucedido que, além de dar um emprego para o jovem, decide ser seu mentor.

O novo filme de Alex e Stephen Kendrick, conhecidos como “Os Irmãos Kendrick”, chega aos cinemas como uma expansão do universo criado em “Quarto de Guerra” (2015). Personagens já conhecidos do público, como Dona Clara (Karen Abercrombie), e Tony Jordan (T.C. Stallings), retornam em papéis secundários na trama.

O roteiro é envolvente e acerta ao entregar uma trama que desenvolve diferentes aspectos da vida do protagonista. Isaias Wright é um personagem muito bem construído, que gera conexão e identificação com o público jovem, além de trazer boas reflexões sobre temas importantes como: amizade, família, trabalho e fé

Porém, a narrativa perde um pouco do impacto ao ser muito rápida em resolver problemas. Não era necessário ter pressa na transformação da relação de Isaías com sua mãe, por exemplo.  Interpretada por Priscilla Shirer, Cynthia busca a transformação do filho por meio da oração.

O elenco é uma das pérolas do filme. Totalmente integrados, os atores interagem e entregam, sem forçar, momentos emocionantes para o público. Vale destacar a parceria de Aspen Kennedy e Cameron Arnett, como Isaias e Josué, discípulo e mentor.

Outros elementos que se destacam são a cenografia e a trilha sonora. Os ambientes, como a casa da família, o salão de beleza, a empresa de Josué, o local de encontro do clube dos homens e os demais cenários, também vão se transformando com Isaias, tudo isso acompanhado pela música, que define muito bem as passagens de tempo. Porém, a fotografia poderia ter sido melhor trabalhada, com mais takes que favorecessem as ações e emoções dos personagens.

“A Forja: o poder da transformação” é um filme excelente que veio para mostrar que o cinema cristão inicia uma nova fase na busca por contar boas histórias em produções muito bem executadas.

Confira o Trailer Oficial de “A Forja – O Poder da Transformação”

*Imagens: Reprodução / Paris Filmes*

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